Como despertar o interesse dos alunos pelas aulas em apenas 3 passos

Tempo de leitura: 5 minutos

Como despertar o interesse dos alunosUm dos maiores desafios que temos, como professores – eu prefiro usar este termo ao invés de educador – é justamente despertar e manter o interesse dos alunos em nossas aulas.Tenho, inclusive, teorias sobre o assunto, baseadas na minha experiência. A Teoria da mosca voando é uma delas. As turmas com grande número de alunos são ainda mais difíceis, e a chamada, obrigatória, tira minutos, muitas vezes, preciosos.

Sem contar nossa frustração quando refletimos sobre o que é prioritário: trabalhar todos os conteúdos ou certificar-se que os alunos aprenderam?

Cada um tem sua própria história, e uma trajetória que nos levou a ser professores. Mas uma certeza que carrego comigo é que o professor sacana é um mito, uma figura folclórica: nenhum de nós reprova os alunos por prazer. Nem mesmo aquelas criaturinhas que parecem se divertir incomodando as aulas. Todos nós queremos que nossos alunos se deem bem, na escola e na vida. O problema é que, nos tempos atuais, os mais jovens já não compartilham os mesmos valores que nós, e a noção de respeito que muitos deles têm, parece bem equivocada.

A intenção, aqui, não é encontrar culpados, mas buscar soluções para o problema.

Foi pensando nisso que, depois de pesquisar o assunto e refletir sobre minha própria prática, desenvolvi o e-book Como despertar o interesse dos alunos pelas aulas em apenas 3 passos, que você pode acessar gratuitamente – e descobrir a Teoria da mosca voando. Nele exploro o assunto com mais profundidade, mas, aqui, vamos abordar apenas os tópicos principais.

O que é ensinar?

Esta é uma pergunta difícil. Sugiro refletir sobre como foi sua experiência como aprendiz para, então, avaliar sua prática quando ensina.

Pode parecer óbvio, mas o tempo do professor é tão curto, e os compromissos são tantos, que falta tempo até para pensar com calma.

Os professores de hoje, em sua maioria, como eu, foram ensinados a repetir. Nosso tempo como aprendizes até justifica isso, mas, na atualidade, é muito difícil manter a atenção de alunos conectados, vivendo em um período de fácil acesso tecnológico, entre tantas outras facilidades.

O e-book aborda algumas questões para refletir, como:

Estamos reproduzindo repetidores?

Quando você estava na sala de aula, na carteira, e não na mesa de professor, como se sentia?

Quais eram as aulas que interessavam a você? Por quê?

E hoje, quando vamos para a sala de aula, o que fazemos?

O que fazer, então?

Professor ou adversário?

Hoje há um equívoco, em que parece que o professor é o adversário. Na verdade, somos facilitadores do processo de aprendizagem, porque não conseguiremos ensinar quem não quer aprender. E é neste ponto que precisamos conquistar a atenção dos alunos. Mesmo que isso tenha sido algo natural para a nossa geração, não é para os mais jovens.

A falha na preparação para enfrentar a tarefa de ensinar

Embora nossa graduação tenha oferecido disciplinas valiosas, a verdade é que não saímos da faculdade preparados para ensinar. Os períodos de estágio até nos dão uma ideia, mas a realidade é bem mais complicada.

Ainda tem aquela pergunta que passa por quase toda cabeça de aluno (até da nossa, quando temos que estudar algo): para que aprender isso? Em que eu vou usar isso na vida?

Então, aparece a pergunta que cada professor precisa responder para si mesmo: você sabe para que serve o que você ensina?

O embasamento teórico que quase ninguém entende

Os documentos norteadores da Educação, no Brasil, seguem a Teoria Histórico-Cultural, e eu conheço e convivo com muitos professores, e pouquíssimos sabem do que se trata.

Minha experiência e a de colegas mostram que, boa parte das vezes, é o nível de linguagem utilizado que põe, diante do conhecimento, uma barreira intransponível. No e-book, tento simplificar ao máximo para garantir o entendimento. Também abordo o tópico Ensinar é uma tarefa árdua, mas aprender também não é mais fácil. Depois, cada etapa:

Primeiro passo: evitar o fracasso

Segundo passo: conquistar a molecada

Terceiro passo: mostre que eles aprenderam

E concluímos com: Para finalizar a conversa.

No e-book, ainda compartilho algumas decisões que tomei ao longo da minha carreira docente, como a de me colocar no lugar dos alunos e me avaliar como professora, para saber se eu gostaria de ter aulas comigo. Na maioria das vezes eu adoraria. E você, gostaria de ter aulas com um professor como você?

Baixe o e-book e descubra o que foi desenvolvido com carinho e dedicação para ajudar a tornar as suas aulas ainda melhores!

Para ilustrar de forma resumida o conteúdo do e-Book, criamos o infográfico abaixo. Veja:

Infográfico: Como despertar o interesse dos alunos

Como citar este artigo em trabalhos acadêmicos, de acordo com as normas da ABNT:
MEDEIROS, Elita. Como despertar o interesse dos alunos pelas aulas em apenas 3 passos. [artigo] Plataforma Cultural, 2016. Disponível em: <http://compartilhando.plataformacultural.com.br/pagina-captura-ebook-como-despertar-interesse-alunos>. Acesso em: dia, mês com três letras, exceto se for maio, e o ano.

Especialmente para facilitar sua vida: um podcast

Como sabemos que você tem inúmeras atividades, fizemos um podcast para que você possa ouvir o conteúdo do e-book Como despertar o interesse dos alunos pelas aulas em apenas 3 passos. Queremos oferecer materiais em formatos que você possa usar para se manter atualizada(o) de maneira simples. Ouça e comente: você pode ajudar para que nossos conteúdos sejam ainda melhores!

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